Biomassa de banana verde: receita de cookie

Caras amigas poderosas,

O que está bombando agora é a biomassa de banana verde.

Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Unesp, a massa da banana verde cozida possui alto teor de amido resistente, por isso é excelente fonte de fibra alimentar. Ela  é rica em flavonoides que atuam na proteção da mucosa gástrica, não apresenta sabor e é fácil de fazer. 

Apesar do estudo da Unesp, li no blog do Dr. Souto (http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/) que o amido resistente da banana verde é totalmente perdido quando aquecido. Logo  para ter os benefícios dele devemos usar o produto cru. Isso mesmo, esqueça o cozimento. O Dr. Souto ensina como utilizar a banana verde aqui


Mas o que é esse tal de amido resistente? Ele não é ruim por se transformar rapidamente em glicose? vamos descobrir logo abaixo:

# Amido resistente

O amido resistente possui uma grande vantagem: ele escapa da digestão tradicional (a que transforma em glicose no intestino delgado) e vai para o cólon, onde é fermentado pela flora bacteriana. O amido resistente, por ter propriedades semelhantes às das fibras,  dá sensação de saciedade e  controla a insulina, pois contribui para a queda do índice glicêmico dos alimentos. 

# Perda de peso

Outra vantagem do amido resistente é o fato de que ele contribui para a perda de peso. Como? Por ser uma fibra insolúvel, o amido resistente envolve as moléculas de gordura e de açúcar e faz com que elas sejam absorvidas pelo organismo mais lentamente. Daí diminui o índice glicêmico e dá sensação de saciedade. Bom demais, não é? 

 # Onde encontrar amido resistente? 

O amido resistente é encontrado em maior ou menor grau em alimentos crus, tais como grãos, batata crua, banana verde. Ele é encontrado até em alimentos cozidos, como a casca do pão, mas em menor grau. Eis a razão deste post, ninguém vai comer batata crua, mas podemos ingerir a massa da banana verde, que é rica em amido resistente. Segundo o Dr. Souto, são boas fontes de amido resistente: banana verde (crua), fécula de batata e polvilho doce, todos consumidos crus!!

# Benefícios da biomassa de banana verde

Podemos encontrar o amido resistente na farinha de banana verde ou na biomassa de banana verde.  O amido resistente, segundo o estudo da Unesp, por ser lentamente digerido pelo organismo é associado ao melhor controle do diabetes. Há estudos que também atribuem ao amido resistente a capacidade de reduzir os níveis de colesterol LDL (o ladrão) e os de triglicerídios. Para completar, o amido resistente é prebiótico, ou seja, é alimento da boa flora intestinal, o que contribui para a redução do risco de câncer de cólon. 

# Como fazer a biomassa de banana verde

Meninas, eu fiz a biomassa em casa e é muito fácil. Difícil foi encontrar a banana verde, que quanto mais verde melhor. Depois de muito peregrinar por mercados, encontrei a banana verde na feira perto de minha casa. Qual o melhor tipo? Pode ser prata, maçã, da terra ou  outra qualquer, deste que esteja verde. 
Eu encontrei a receita no site I could kill for a dessert. Lá além de ensinar a fazer a biomassa, você aprende a fazer um bolo de chocolate com ela. O vídeo é muito divertido.


Feita a biomassa, resolvi fazer um cookie. Ficou delicioso, gente!

# Receita do cookie de biomassa de banana verde

2 xícaras de biomassa de banana verde
2 ovos
farelo de trigo (2 colheres)
1 xícara de farelo de aveia
gengibre ralado a gosto
canela em pó
1 xícara de açúcar
2 colheres de coco ralado
2 colheres de manteiga ou margarina
passas a gosto
1 colher de sobremesa de fermento em pó royal.

Misture tudo. Se achar que a massa ficou muito mole, acrescente um pouco de farinha de trigo ou de farelo de aveia. 
Faça bolinhas ( é preciso untar a mão com óleo) e depois achate-as com o garfo.
Leve ao forno de 20 a 30 minutos em forma untada e enfarinhada.
E depois delicie-se.

Gente, ficou muito bom, apesar de não muito bonito. E o melhor, pode comer sem culpa. Se fizer com adoçante culinário, é melhor ainda. 

Mandem suas receitas com banana verde. Vamos compartilhar.

Dica: Museu Histórico Nacional - Rio de Janeiro

Poderosas amigas,

Em maio fui ao Rio de Janeiro para fazer um curso sobre montagem de exposições. O curso foi ministrado por profissionais altamente gabaritados do Museu Histórico Nacional.  O curso foi ótimo, mas a minha dica é: visitem o Museu. É maravilhoso. Vejam as fotos que tirei lá:

Exposição A construção da Nação

Exposição: A arte a serviço da fé

Exposição Oreretama

Eu não tinha ideia de como é interessante ver objetos que fizeram parte de nossa história. Coisas que você só viu em livros na escola. Uma das exposições permanentes de que mais gostei foi a da Farmácia Homeopática Teixeira Novaes. Esta farmácia foi fundada em 1847 no Rio de Janeiro. O museu construiu um prédio cenográfico das instalações da farmácia; e todos objetos do interior (móveis e utensílios) são originais.
Vejam as fotos:

O Museu conta com várias  exposições permanentes:  Oreretama (mostra a vida dos índios antes da vinda dos portugueses para cá); Os portugueses no mundo (1415 a 1822); A construção da nação ( 1822 a 1889); As moedas contam a história; do móvel ao automóvel,   entre outras. Há ainda exposições temporárias, como a Arte a serviço da fé, que achei também belíssima. 

O museu é muito grande. Reserve uma tarde inteira para visitá-lo. Vá de tênis ou algum sapato confortável, pois você vai andar muito. De qualquer forma, mesmo que seus pés reclamem, você nem vai ver a tarde passar, pois é realmente interessante.


Depois de visitar as exposições, que tal um lanchinho? 

Na entrada do museu, há um bistrô que serve almoço (de alta qualidade), lanches e cafés, como este da foto. Caso queira andar um pouquinho mais, vá até a Confeitaria Colombo, que fica a uma três quadras do museu. 

O Museu Histórico Nacional fica na Praça Marechal Âncora. É bem pertinho do Aeroporto Santos Dumont. 

Confira no link: http://www.museuhistoriconacional.com.br/


É uma delícia passear pela história do Brasil.

Dieta da proteína de alto valor biológico: fases da dieta

Olá, pessoal

Fases   da dieta de alto valor biológico

Estou aqui de volta para contar como foi o meu segundo dia da dieta da proteína. Aproveito para contar que essa dieta, adaptada pela médica Márcia Jablonka e pela nutricionista Letícia Okamoto, apresenta 3 fases. 


Se quiser saber mais sobre ela, clique aqui  e leia o post que fiz contando como fazer a dieta e quais os alimentos permitidos.


Veja o gráfico com as calorias permitidas em cada fase:

Primeira fase: 1000 calorias por dia

A primeira fase dura duas semanas, com 1000 calorias diárias. Segundo as duas, perde-se 50% do peso excedente.


Calorias permitidas:  1000 por dia;

Duração: duas semanas:

Perda de peso: 50% do peso excedent

Segunda fase: adicionar alimentos gradativamente

A segunda fase dura 5 semanas e menos restritiva que a primeira. A cada semana é adicionado um dos alimentos que antes eram proibidos e na última semana atinge-se 1.500 calorias. 

Calorias permitidas:  aumento gradativo de calorias por semana até atingir 1.500

Duração:   cinco semanas:

Perda de peso: 50% do peso excedente restante.

Terceira fase: 1500 calorias por dia

A fase 3 é a de manutenção. Pode-se comer de tudo com moderação, desde que não se ultrapasse as 1500 calorias.


Calorias permitidas:  1500 por dia;

Duração: até atingir o peso desejado e para mantê-lo por muito tempo.

Perda de peso: 100% do peso excedente.


Contarei para vocês o que aconteceu em cada fase.

Alguém já fez essa dieta? Obteve algum resultado? Conte para nós.